quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Special Judô Fitness Test

Special Judo Fitness Test
Este teste é realizado em atletas de judô, segue abaixo como desenvolver o mesmo.

Sterkowicz (1997, citado por FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001) propôs um teste específico para o judô de caráter intermitente, com a utilização da técnica ippon-seoinaguê.
O teste segue o seguinte protocolo: dois judocas (ukes) de estatura e massa corporal semelhante (mesma categoria) à do executante são posicionados a seis metros de distância um do outro, enquanto o executante do teste (tori) fica a três metros de distância dos judocas que serão arremessados. O teste é dividido em três períodos: 15s (A), 30s (B) e 30s (C), com intervalos de 10s entre os mesmos (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001).
Durante cada um dos períodos, o executante arremessa os parceiros, utilizando a técnica ippon-seoi-naguê o maior número de vezes possível. Imediatamente após e 1 minuto após o final do teste é verificada a freqüência cardíaca do atleta. Os arremessos são somados e o índice abaixo é calculado (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001):

Quanto melhor o desempenho no teste, menor o valor do índice (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001).
A Figura 6 apresenta o esquema do teste:

O teste tem sido utilizado em diversos países para diagnosticar o estado de treinamento do atleta bem como para auxiliar na planificação e prescrição do treinamento (FRANCHINI, 2001).
O Special Judô Fitness Test possui boa correlação com o Consumo de Oxigênio Máximo (VO2máx - ml/kg/min) e com o Teste de Wingate (Trabalho total relativo, potência máxima, índice de fadiga) (FRANCHINI, 2001; STERKOWICZ, ZUCHOWICZ & KUBICA, 1998).
Um estudo conduzido por Sterkowicz (1996, citado por FRANCHINI, 2001) demonstrou que o índice do SJFT era capaz de diferenciar significativamente os atletas medalhistas dos não medalhistas.
Por estes motivos o presente teste foi selecionado para compor a avaliação física dos atletas de judô no presente estudo.
 
Aqui segue um estudo que foi feito com este teste na Região do Grande Rio

Material e métodos
Participaram do presente estudo 32 (trinta e dois) atletas de Judô, do sexo masculino, de diferentes academias da Região do Grande Rio e com experiências em competições oficiais, acima da faixa verde. A média de idade dos atletas era de 24,3 anos (variando entre 18 e 32 anos).
Inicialmente os 32 (trinta e dois) atletas participantes foram informados das características do teste e assinaram uma carta de consentimento (Anexo 1). Logo em seguida os mesmos preencheram o PAR-Q (1978; THOMAS, READING & SHEPHARD, 1992; diversos estudos comprovam a adequação deste instrumento a população brasileira - NUNES & BARROS, 2004 - Anexo 2), nesse item 2 atletas foram excluídos da aplicação do Special Judô Fitness Test por apresentarem pontuação indicativa de uma avaliação médica mais apurada.
Os 30 (trinta) atletas restantes foram classificados pelos seus professores de acordo com o desempenho dos mesmos em competições (os atletas não obtiveram acesso a esta classificação, para que o fator motivação não influenciasse o teste). Adicionalmente verificou-se quais atletas obtiveram medalhas em competições oficiais.
O teste (Special Judô Fitness Test) foi realizado no mesmo local de treino dos atletas. Os atletas realizaram um aquecimento de reconhecimento do teste durante cinco minutos, e, durante este tempo, as dúvidas foram respondidas.
O teste (Special Judô Fitness Test) foi realizado como descrito no item 2.3 do presente estudo. O material utilizado foi:
  • Monitor cardíaco da marca Polar;
  • Fita crepe da marca 3M;
  • Trena de 6m da marca Power Tape;
  • Apito Fox 40;
  • Cronômetro Casius;
  • Bloco de anotações padronizado (Anexo 3);
  • Lápis Preto nº 2;

Embora os esforços envidados na padronização do teste fossem explorados ao máximo, alguns fatores estranhos ao teste não puderam ser controlados, uma vez que não foi possível reunir os atletas num mesmo dia para as testagens. São eles:
  • Temperatura ambiente;
  • Nutrição e hidratação dos atletas;
  • Tipo do dojô (borracha, raspa de pneu, palha de arroz).
  • Para efeitos da análise estatística, os dados dos atletas foram agrupados de acordo com 3 categorizações pré-estabelecidas:
  • Peso (60 a 70 Kg, 71 a 80 Kg, 81 a 90 Kg);
  • Classificação do Desempenho Competitivo (na visão dos professores: Ruim, Bom, Excelente);
  • Medalhas em torneios oficiais (Medalhistas e Não-medalhistas).

Posteriormente, utilizou-se índices do teste SJFT obtidos por atletas nacionais e internacionais de alto nível para uma comparação descritiva.
Para análise dos dados foi utilizado o Pacote Estatístico para Ciências Sociais (SPSS 13.0).
 
Para mais informações podem ser consultadas no site http://www.efdeportes.com/efd121/utilizacao-do-special-judo-fitness-test.htm
 
Referência Bibliográfica

Aula 7

Treinamento no Judô
Nesta aula aprendemos a periodização numa faze de treinamentos para o Judô.
Este treinamento tem algumas fases que o atleta deve cumprir para poder chegar bem preparado na competição, o geral, o específico, pré competição, competição e a recuperação.
Podemos dizer que na fase geral e especifíca que chamamos de preparatório trabalha mais em função do aeróbio, e na pré competição,competição e recuperação que chamamos de fase competitiva trabalha o anaeróbio.
Na fase preparatória trabalha em cima do esforço e pausa, sendo assim o judô é classificado como intermitente e intervalado, o esforço varia de 14 a 15 segundo, já a pausa é de 30 segundos. Essa sessão de treinamentos e repetida de 5 a 10 vezes, pois e o total de lutas que um atleta pode ter numa competição. Esta periodização foi realizada em sala por 1 aluno o qual já é atleta de luta, mas numa menor quantidade, só para poder fazer a demonstração do mesmo.

Ainda aprendemos a fazer o teste do Special Judô Fitness Test (Franchini 2002), onde 3 alunos participaram do teste, um deles efetuava golpes de bananinha nos outros dois, tendo entre eles uma distância de 6 metros, sendo 3 para cada lado.
Este video abaixo mostra como é feito o test Special.

vídeo retirado do youtube

Aula 6

Nesta aula, realizamos algumas saudações, quedas, projeções e imobilizações.
O alongamento: foi realizado por um aluno.
Logo após efetuamos alguns macro e micro jogos.

1 atividade:
Tartaruga: um aluno em pé tem a finalidade de pegar seus colegas, quando ele tentar pegas os colegas que estarão em posição quadrúpede, para se salvar terá que virar tartaruga, com as mãos e os pés virados para cima.

2 atividade:
Bull Dog: um aluno andando igual a cachorro tenta pegar seus amigos que estão andando normal no tatame, seu amigo vira cachorro junto com ele, quando ele consegue derrubar  o mesmo.

Quedas: nessa aula aprendemos quedas frontal/lateral e de antebraços.
Ukemi
Uma das primeiras técnicas que se ensina no judô para iniciantes , pois é fundamental saber com funciona a queda. Ajuda a preserver a integridade do lutador, pois saber cair é fundamental para evitar contusões e lesões desnecessarias, além disso e recomendado muito alongamento e aquecimento antes de iniciar essa técnica.Ukemi são divididos em algumas fases por causa das suas técnicas, nesta postagem iremos citar duas:
Ushiro Ukemi: é a queda para trás com amortecimento, sendo ela realizada em três tempos.
Te Uchi Ukemi  – consiste em batidas com um dos braços, para absorver o impacto da queda ao solo. O corpo fica posicionado de lado em contato com o solo, a mão que não executa a batida fica posicionada sobre o peito e as pernas afastadas. A cada repetição o praticante vira-se para um dos lados executando a batida.
Ushiro Ukemi  – é a recepção de quedas para trás. Ao entrar em contato com as costas no solo, o praticante continua o movimento permitindo que as pernas se elevem e batendo com os dois braços ao lado do corpo, sempre com o queixo encostado no peito. Pode ser seguida de um rolamento para trás sobre um dos ombros.
Yoko Ukemi  – é a recepção de queda para o lado. O praticante inicia o desequilíbrio lançando uma das pernas na direção da outra, causando um desequilíbrio para cair. Ao cair procura tocar o solo com o tronco de lado realizando uma batida semelhante ao Te Uchi Ukemi.
Mae Ukemi  – consiste numa recepção de quedas para frente. Diferente dos outros ukemi que eram feitos com todo o braço, o Mae Ukemi é feito com os antebraços e as mãos apenas

 Imobilização
Aprendemos nesta aula também uma imobilização chamada Hon-kesa-gatame:é uma imobilização básica do Judô, muito eficaz. Segura-se sentado lateralmente o braço e o pescoço do adversário, baixando bem a cabeça, imobilizando o seu oponente.
Referências Bibliográficas
Judô do principiante ao faixa preta, Tegner, Bruce. 15° edição

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Resenha 2

Realizamos uma resenha do texto: A Evolução Sócio-Histórica do Judô: Primeiras Aproximações, esta resenha foi feita por mim, Dayane de Fatima da Rocha,4º período noite.
A Evolução Sócio-Histórica do Judô: Primeiras Aproximações
Um estudo foi realizado por alunos da UFG, que tiveram o apoio financeiro da faculdade, e realizado um projeto de pesquisa em cima dos alunos do Colégio Estadual Waldemar Mundim em Goiás tinha como foco elaborar uma proposta de metodologia de educação física tendo o judô como conteúdo.
Em relação á origem do judô foi destacados alguns pontos importantes: quando surgiu no Japão as pessoas daquela região não possuíam armas; as terras dos grandes precisam de guardas e o conflito dos grandes proprietários na época do feudalismo. Já o Jiu Jitsu teve por caracterização a formação de samurais; os camponeses abraçaram esse tipo de luta porque não precisava de arma para a prática; os fundamentos foram passados para o judô mais tarde, posso citar alguns golpes como: torções e estrangulamentos. Muito destacados pelos autores é que os alunos precisam ter conhecimento da história da luta para iniciar a prática da mesma, sendo assim teriam conhecimento que os camponeses criaram o jiu jitsu porque os samurais sempre armados com espadas eram mais perigosos que eles, sendo assim o jiu jitsu sendo uma luta corporal levavam os samurais á morte por estrangulamentos e torções.
Quando surgiu o judô nas escola alguns assuntos foram colocados como principal, onde e como surgiu o judô, teria de ser trabalhado a urbanização do Japão, as principais cidades que iniciou o judô como Nagasaki, Hiroshima, Osaka, sempre tendo a presença da policia e do sistema judiciário, não podendo esquecer do inventor do judô  Jigoro Kano, onde ele defendia que não fazia mais sentindo lutar até a morte pois os tempos eram outros já e ele quis manter as tradições japonesas.
Os princípios que os autores destacam no texto para o fundamento do judô nas escolas são:  quedas e rolamentos; equilíbrio x desequilíbrio; projeções e imobilizações. Nestes fundamentos começam a fazer sentindo o que Jigoro Kano cita a cima, um luta onde não precisa bater no seu oponente para a morte, e sim aplicar golpes no qual o aluno saberá e terá conhecimento do por que fazer aquilo e como fazer, os aspectos anatômicos, biomecânicos e a importância da contração da musculatura.
O judô num certo tempo virou o esporte de espetáculo, trabalhando sempre com os alunos, a cultura japonesa e outras ocidentais, imigrações, as características que o aluno precisa para poder desenvolver depois a pratica, dizer ainda que  a prática quando é feita pelo rendimento o mais importante é vencer, destacar também as olimpíadas em Tóquio 1964 e finalizar com a guerra fria e  a política. Já no processo do treinamento em si, transmitir e permitir a vivencia aos alunos e permitir o contato com uma academia ou clube onde ocorre o treinamento competitivo, ensinar as regras básicas internacionais, deixar ainda eles ter contato com uma pratica de treinamentos e organizar um torneio que simule a realidade de uma luta. Na sociedade o judô tem inúmeras relações com os cidadões, por exemplo, quando á pratica é feita pela saúde, o cidadão toma gosto e faz a prática pelo menos três vezes na semana para a melhora da saúde. Já quando é encarado como lazer devemos sempre levar a realidade do judô aos meios disponíveis que eles têm, sempre questionando se eles já leram sobre as lutas, se assistiram e praticaram alguma vez. Na escola as palestras, vídeos, trabalhos sobre a cultura e o judô, tudo isso desperta o interesse deles. Quando se fala de judô como esporte – espetáculo, temos que citar os meios de comunicações, comparando aos outros

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Aula 5, Judô

1ª Atividade:
Começamos com alongamento e em seguida fizemos rolamentos de judô para frente e para trás, com um detalhe o rolamento do judô é feito por cima do ombro e não do pescoço como o da ginástica e ao final do mesmo o queixo deve encostar no peito.

2ª Atividade:
Em seguida fizemos rolamentos agachados.

3ª Atividade:
Ainda com os rolamentos, mais a posição inicial era de pé, primeiro agachava depois fazia o rolamento e por fim teria que ficar em pé novamente.

4ª Atividade:
Em duplas, começamos com as atividades de ''Pegadas''. As pegadas que foram trabalhadas foram na gola e na manga, com um detalhe elas eram cruzadas. E foi feito movimento de desequilibrar sem tirar com pés do solo, só arrastando-os.

5ª Atividade:
Começamos com algumas técinas do ''osotogari'', primeira pegada uma mão na gola e a outra na manga. Pernas ligeiramente afastadas, um da dupla projetava a perna de fora ao lado do pé do companheiro, e com a outra perna passava por tras da perna do seu ''adversário'' tentando derrubá-lo, e o mesmo caía com a mão aberta e batia no chão.

6ª Atividade:
Com as mesmas pegadas fizemos outra técnica, só que com um detalhe derrubando o colega pela frente, essa técnica é mais conhecida como ''rodão''. Em seguida fizemos um contra o outro e o objetivo era derrubar o colega usando essa técnica.